quinta-feira, 21 de abril de 2016

VERGONHA NA CARA‬...



Em uma época esquecida, digamos assim, que ao cometermos algo errado e sermos repreendidos pelos nossos pais ou por alguém de moral firme, como um policial, um padre, um pastor ou um senhor de idade qualquer, por termos pegado no que é alheio, surgia rapidamente o rubor nas faces causadas pela vergonha.
A chamada “vergonha na cara...”.



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Alguém pode se questionar o que seria isso, em um contexto que impera na atualidade a falta de tal sentimento; então eis o que o dicionário nos diz sobre esse substantivo feminino:
1. Pejo de ação feita contra o decoro, contra a decência;
2. Rubor nas faces causado pelo pejo;
3. Timidez, acanhamento;
4. Ato indecoroso;
5. Receio de desonra.
Bem, definições não resolvem essas questões de falta de moral, pois isto é algo que está intimamente ligado a cada um de nós. Já que todo mundo faz, porque eu deveria fazer o contrário? Isso nos é conveniente ou vantajoso.
Então, “se é bom para mim, tudo bem, está certo, tudo as mil maravilhas”. E o que a nossa consciência nos diz sobre o bem dos que estão em nossa volta?
– Hum...!
– Faça-me favor, não venha banca o bom samaritano, kkkkkkk...
– E o que sua mãe, seu pai, seus filhos e netos iriam pensar sobre esse comportamento tão baixo?
– Não importa o que eles pensam, afinal de contas, estou fazendo isso por eles...
Nesse momento a consciência já está totalmente corrompida pelo relativismo dos interesses, das vantagens, das utilidades em prol de si mesmo. A consciência agora está na esfera das inversões de valores.
A falta de essência moral vence a guerra, o descrédito é crédito no grande investimento da corrupção, as injustiças no campo pessoal e social são aperfeiçoadas como requisitos para sobreviver nessa vocação de ter e o ser ficando cada vez mais esquecido, os maus governam e ficam poderosos e a espécie rara que ainda insistem em praticar a honestidade padece, padece tanto a esmorecer.
Que vergonha na cara é não fazer o que todo mundo faz, vergonha é ser honesto e cumprir com os seus deveres.
Contundo, tenhamos sempre em mente: “A escolha será sempre uma escolha entre dois caminhos ou algo”.
Portanto, o que haveremos de escolher será uma decisão que nos trará consequências “boas” ou “ruins”, seja você quem for. Se for para ter vergonha na cara, que seja por não ter vergonha de serem honestos amigos e amigas ‪GUAMAREENSES.

Lenilson Fonsêca – De minha autoria – 20 de abril de 2016 às 00:17 hs

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